segunda-feira, 26 de abril de 2010

CINEMA DE BAIRRO

Informamos que a Fundação INATEL, com apoio do Instituto da Segurança social, produziram o projecto sociocultural “Cinema de Bairro”, no âmbito do Ano Europeu do Combate à Pobreza e Exclusão Social, a ser apresentado no próximo dia 30 de Abril, sexta-feira, às 21h30 no Auditório do Instituto Português da Juventude (IPJ) Coimbra. Os bilhetes encontram-se disponíveis até às 21h00, do próprio dia, no Auditório do IPJ, sendo a entrada gratuita.

“Cinema de Bairro” é Um documentário realizado por jovens moradores de bairros sociais de todo o país. Um olhar inocente, cúmplice e real. Histórias de um dia-a-dia desconhecido.

Em parceria com entidades locais, cinco realizadores/formadores da área do cinema documental juntaram-se a jovens moradores de bairros sociais do país. Filmar histórias reais foi o motivo do encontro.

25 jovens com idades compreendidas entre os 13 e os 22 anos e moradores nos bairros de Mataduços (Guimarães), Bairro da Rosa (Coimbra), Casal da Mira (Amadora), Bairros I e II (Beja) e Bairro da Rua da Armona e das Panteras Cor-de-Rosa (Olhão), romperam a rotina, nem sempre fácil, e abraçaram a experiência do cinema.

Conduzidos pelos cineastas João Pinto Nogueira, Leonor Areal, Pedro Sena Nunes, Rui Simões e Marta Pessoa, o processo decorreu entre Março e Abril de 2010. Entre a introdução ao audiovisual e as filmagens das histórias apresentadas pelos jovens, nasceram novos pontos de vista dos bairros sociais portugueses.

Pontuado por experiências negativas e positivas, “Cinema de Bairro” tenta mostrar o outro lado de viver num bairro social. Quebrando preconceitos vivenciados pelos seus intervenientes, mas também demonstrando diversos aspectos positivos de viver num espaço raramente integrado e muitas vezes desconhecido, encontraram-se energias e sinergias que, por vezes, conscientemente são esquecidas.

No final resulta uma longa-metragem documental, com características muito próprias onde se descrevem histórias e ambientes com os quais os jovens envolvidos crescem, identificam-se…mas têm força para mudar.